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Golpes virtuais: conheça os mais comuns e como se proteger
Já imaginou se cadastrar em algum link considerado seguro e, de um dia para o outro, ter suas informações roubadas? Golpes virtuais estão cada vez mais comuns — e a tendência, infelizmente, é que eles aumentem consideravelmente.
A internet, cada vez mais indispensável no nosso dia a dia, abriu margem para golpistas e criminosos que se aproveitam da navegação dos usuários em sites, redes sociais e aplicativos de mensagens para roubar dados sensíveis, causando prejuízos financeiros e pessoais graves.
Mas, então, como se proteger? Com crimes cada vez mais sofisticados, cabe aos usuários prudência e muito cuidado. Pensando nisso, separamos quais são os golpes digitais mais comuns e algumas dicas para se proteger.
Leia o post e aprenda como navegar de forma segura e cautelosa na internet. Boa leitura!
Golpes na internet podem ser considerados crimes?
De acordo com o relatório divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), entre 2022 e 2023, o número de golpes e estelionatos via WhatsApp e outras plataformas digitais cresceu 13,6%. Em um recorte de sete anos, o número é ainda mais assustador: um crescimento de 360%.
Os dados alarmantes só comprovam que há uma abertura gigantesca para golpistas no ambiente digital. Dessa forma, a legislação brasileira vem criando, ao longo dos anos, dispositivos que possam conter o avanço criminal na internet.
Um crime digital, portanto, é definido por qualquer ato ilícito que envolva o uso de tecnologia digital e a aplicação de quaisquer dispositivos, como computadores, tablets ou celulares.
O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) propõe regras sobre a proteção de dados dos usuários, assim como a Lei dos Crimes Cibernéticos (Lei nº 12.737/2012), também conhecida como Lei Carolina Dieckmann, que gera sanções legais para quem acessa dispositivos de terceiros sem sua autorização.
Invasão de dispositivos, estelionato eletrônico, difamação e calúnia online e crimes contra a honra são passíveis de penas de reclusão, como os golpes financeiros (Crime de Estelionato Eletrônico), que podem chegar a até 8 anos de reclusão
Golpes virtuais mais comuns
De clonagem de chips até links falsos para o roubo de dados, os golpes na internet estão cada vez mais sofisticados. Separamos alguns dos mais comuns. Veja só!
Golpe do falso emprego
Você recebe uma mensagem no WhatsApp sobre um suposto emprego com ganhos exorbitantes e esforço mínimo. Na oferta, o salário é alto, geralmente envolvendo a visualização de vídeos ou atividades simples de navegação.
Ao final, há um link que leva a uma página para o suposto cadastro de dados pessoais do empregado, incluindo informações bancárias.
É nesse momento que os criminosos aproveitam para coletar os dados sensíveis e aplicar o golpe, que costuma causar prejuízos financeiros irreparáveis para diversos usuários.
Golpe do perfil falso
Um dos golpes mais recorrentes na internet e, principalmente, no WhatsApp, o criminoso consegue clonar o número do usuário e, com a mesma foto do perfil da vítima, pede dinheiro a familiares e amigos.
O Código Penal costuma enquadrar a conduta como crime de estelionato, furto mediante fraude eletrônica (art. 155, § 4º-B do CP) ou até mesmo fraude eletrônica (art. 171, § 2º-A do CP).
A abordagem considera o histórico da conversa para tentar imitar a comunicação com os outros contatos, para que eles não percebam o golpe. O golpista, se passando pela vítima, diz estar em uma emergência, precisando de uma transferência bancária imediatamente.
- Leia também: Nubank alerta sobre novo golpe no PIX
Phishing
Phishing, termo em inglês para “pescaria”, é um golpe muito comum que acontece principalmente em e-mails. Esses disparos chegam à caixa de entrada simulando empresas e instituições confiáveis, com bancos e órgãos do governo, com pedidos de dados ou envio de links maliciosos.
Mensagens como “Atualize seus dados bancários para não perder sua conta”, “Você ganhou um aumento de limite no seu cartão” vêm seguidas de links que coletam informações sensíveis e ou instalam malwares.
Golpe do falso processo judicial
Geralmente por e-mail, golpistas enviam mensagens informando que o usuário está envolvido em um processo judicial e que deve baixar os arquivos para a consulta. A partir desse momento, os anexos, que contêm malwares, conseguem capturar os dados pessoais da vítima.
Golpe do falso recrutador
Até mesmo o LinkedIn, conhecido por ser uma rede social segura, tem sido alvo de golpes virtuais. Por lá, golpistas fingem ser recrutadores e oferecem vagas com o objetivo de coletar informações e dados pessoais.
O argumento é que a vítima deve, antes de iniciar o emprego, pagar por cursos e capacitações obrigatórios para a vaga.
Golpe da falsa invasão do dispositivo
Um SMS, mensagem no WhatsApp ou e-mail chega para a vítima alertando que o dispositivo sofreu uma suposta invasão de hackers. O desbloqueio, portanto, depende de um pagamento.
Na maioria das vezes, as mensagens são sofisticadas e muito realistas, dando a impressão de que realmente tratam-se de uma notificação do próprio dispositivo ou plataforma de segurança. No entanto, assim que o link é aberto, um malware criptografa os dados e bloqueia o acesso do usuário.
Golpe do falso suporte técnico
Muito recorrente no WhatsApp, o golpista se diz representante da empresa e alega que há problemas com a conta do usuário, seja uma invasão, problema com o número ou qualquer justificativa que possa causar preocupação na vítima.
A mensagem enviada pelo criminoso exige que o usuário forneça dados sensíveis e até mesmo informações bancárias, para que o suposto “desbloqueio” possa acontecer. É nesse momento que o golpe é feito e as informações são roubadas.
Como se proteger de golpes virtuais?
Seja por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou lojas virtuais, é preciso ter muita cautela ao navegar em qualquer meio digital. Por isso, listamos algumas dicas para aumentar a segurança digital e minimizar riscos de cair em golpes. Confira!
🔒 Mantenha os dispositivos atualizados
Você sabia que atualizações de sistemas operacionais, aplicativos e navegadores podem conter a ação de golpistas e corrigir falhas de segurança exploradas por hackers? Por esse motivo, é fundamental manter todos os dispositivos atualizados sempre que possível.
🔒 Desconfie de links muito suspeitos
Como você já leu, muitos golpes usam links suspeitos para a captação de informações pessoais. Portanto, desconfie de qualquer link enviado, principalmente por remetentes desconhecidos.
Verifique se há erros ortográficos no link e, na dúvida, use ferramentas online capazes de identificar se o link é seguro ou não, como é o caso do Trend Micro Site Safety.
🔒 Ative mecanismos de segurança no WhatsApp
O aplicativo oferece camadas extras de segurança, a fim de evitar golpes e roubo de dados. Algumas delas são:
- Verificação em duas etapas (config. > conta > verificação em duas etapas)
- Informações de perfil disponíveis somente para contatos (config. > privacidade > meus contatos)
- Solicitação de participação em grupos (config. > privacidade > grupos)
- Denúncia de números estranhos (abra o chat da conversa e vá em Bloquear e denunciar)
🔒Registre qualquer movimentação suspeita
Se você caiu em um golpe virtual ou suspeita que pode ter sido vítima, a primeira coisa a se fazer é fazer o registro digital de todas as informações trocadas, desde o número do contato a conversas e mídias.
Na dúvida, você pode fazer o registro antecipado de qualquer movimentação minimamente estranha, afinal, caso você precise futuramente, ela pode ter sumido ou ter sido apagada.
Essas prints podem ser usadas na justiça como provas digitais no seu processo. No entanto, a print, por si só, pode ser frágil perante o juiz, que pode desconfiar da manipulação do registro.
Nesse caso, você precisa usar uma ferramenta que ateste a confiabilidade das provas a partir do momento em que elas foram coletadas. Já ouviu falar da Verifact?
A plataforma conta com um ambiente antifraude com capacidade comprovada para a realização de registros. Dessa forma, você pode fazer a coleta e preservação de áudios, vídeos, imagens e textos de WhatsApp, redes sociais, sites e e-mails como provas documentais digitais.
Inclusive, você sabia que a Verifact® é uma alternativa confiável à ata notarial para a coleta de provas na internet? A plataforma já é usada e atestada por diversos órgãos públicos e é a única aceita nas três instâncias do judiciário.
O melhor de tudo é que você só paga por relatório emitido e pode fazer diretamente de casa, sem precisar ficar horas em filas de cartório. É prático, rápido, seguro!
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